Doação de Órgãos. Este será o tema discutido no Programa ARGUMENTOS deste final de semana. E para falar sobre o assunto foi convidado o mais antigo transplantado do sul do Brasil, João Carlos Cechela, transplantado cardíaco há 19 anos, e os membros da Comissão Intra-Hospitalar de Captação de Órgãos e Tecidos do HUSM, o psicólogo Salvador Penteado, e a enfermeira chefe da CTI, Cíntia Lovato Flores.
Os convidados falaram da importância das famílias falarem em casa sobre o assunto. “Quem decide é o doador em vida. Porém, quem irá dar a palavra final é a família. Portanto é importante o diálogo”, afirma João. A enfermeira Cíntia Lovato Flores, completa que “quando a família já sabe da vontade de seu ente querido o processo de doação é bem mais fácil”.
“Não estamos trabalhando com morte, mas com a possibilidade de vida daqueles que irão receber os órgãos”, ressaltou o psicólogo Salvador Penteado.
Durante o programa, João Cechela lembrou que a falta de doadores se deve à falta de informação e ao preconceito. “Culturalmente, o símbolo da vida é o coração. E quando ocorre a morte cerebral e o coração continua batendo, as famílias ficam esperançosas na reversão no quadro. O problema da doação de órgãos é a falta de informação”.
Quanto à doação, Cíntia diz que qualquer pessoa pode ser doadora. Mas, a partir do momento em que é constatado o óbito, são realizados vários exames para a verificação das condições de cada órgão para que a doação seja efetuada. “Graças à doação de órgãos, o João que está aqui conosco, pôde acompanhar o crescimento de seus filhos e continuar sua vida de forma normal”, observa Salvador.
Texto e foto: Daiane Köhler
Os convidados falaram da importância das famílias falarem em casa sobre o assunto. “Quem decide é o doador em vida. Porém, quem irá dar a palavra final é a família. Portanto é importante o diálogo”, afirma João. A enfermeira Cíntia Lovato Flores, completa que “quando a família já sabe da vontade de seu ente querido o processo de doação é bem mais fácil”.
“Não estamos trabalhando com morte, mas com a possibilidade de vida daqueles que irão receber os órgãos”, ressaltou o psicólogo Salvador Penteado.
Durante o programa, João Cechela lembrou que a falta de doadores se deve à falta de informação e ao preconceito. “Culturalmente, o símbolo da vida é o coração. E quando ocorre a morte cerebral e o coração continua batendo, as famílias ficam esperançosas na reversão no quadro. O problema da doação de órgãos é a falta de informação”.
Quanto à doação, Cíntia diz que qualquer pessoa pode ser doadora. Mas, a partir do momento em que é constatado o óbito, são realizados vários exames para a verificação das condições de cada órgão para que a doação seja efetuada. “Graças à doação de órgãos, o João que está aqui conosco, pôde acompanhar o crescimento de seus filhos e continuar sua vida de forma normal”, observa Salvador.
Texto e foto: Daiane Köhler