segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Argumentos promove conversa sobre a raça pitbull


Devido aos constantes ataques de pitbulls a pessoas, os estados brasileiros tem elaborado leis antipitbulls com objetivo de proibir a criação e comercialização de cães da raça, puros ou mestiços. No estado de Santa Catarina, existe uma lei que determina a castração dos animais, visando à extinção da raça. O assunto traz à tona as características da raça pitbull. Motivado por essa polêmica, o programa Argumentos convidou o Adestrador Profissional, Roque Hermínio Colognese, e o Veterinário Rafael Barcelos para falar sobre as peculiaridades da raça. Os dois não concordam com leis que defendam a extinção dos pitbulls.

O adestrador defende a responsabilidade de quem se propõe a ser um criador de pitbull. Conforme Colognese, os criadores devem conhecer a árvore genealógica do cachorro. “Eu crio animais há mais de vinte anos e para ter um animal é necessário três coisas: criação consciente, registro dos animais e controle populacional”. O adestrador é favorável ao extermínio de animais de má índole. "Porém, pitbulls dóceis sou contra”. “Muitas pessoas pensam que dar carinho, dar comida ou tratar os animais como pessoas, vão tornar o animal melhor. Porém, não é isto que acontece”, afirmou o adestrador, dizendo que sabe como tornar um animal dócil através do adestramento.

O veterinário Rafael Barcelos afirmou que quem cria e vende cães da raça deve ter condições de criá-los dando uma alimentação e treinamento adequados. “O que deve ser cobrado é o registro e o controle destes animais”. Para o veterinário, o criador tem que ter voz de comando com o pitbull. “O pitbull é um bom animal para a criança que convive com ele. Não para uma criança desconhecida do animal”. De acordo com o veterinário, o pitbull precisa de espaço para se desenvolver, por isso não é um animal que pode ser criado por qualquer pessoa, em qualquer espaço. “Nós vivemos estressados nesta sociedade atual. Imagina, um animal selvagem”.

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